terça-feira, 11 de março de 2014

Família Rigotti: De Mezzolombardo (Ita)→ Rio Novo (ES) → Caxias do Sul (RS)

QUEM NÃO CONHECE  SUA HISTÓRIA, DEIXA SEU FUTURO NO PASSADO.

 “Terra de fronteiras entre o mundo alemão e o mundo italiano, o trentino esteve dominado durante 120 anos, sobretudo pelo Império Austríaco.”
A partir de 1870 milhares de trentinos começaram a deixar para trás sua pátria e a se dispersar pelo mundo.
Entre 1870 e 1886, cerca de 24.000 trentinos emigram para o continente americano e destes aproximadamente 15.000 vieram para o Brasil, principalmente para os estados do RS, SC, PR, SP e ES. 
Essa  emigração transoceânica tornou-se intensa a partir de 1874 com a chamada “Expedição Tabacchi”, para as fazendas de café no ES.
As famílias que desejassem emigrar deveriam dirigir-se à Prefeitura para prestarem declaração e obter licença para adquirir a passagem na I.R. Capitania Distrital de Trento.
Andrea Rigotti (1811), esposa Domenica Dalmonego (1823) e filhos deixaram Mezzolombardo e de Trento,  partiram de trem para Gênova.

 Mezzolombardo, Trento, Itália - 1880.

Mas a viagem não era tão simples assim. A ferrovia não ia direto a Gênova; parava cerca de cinco horas em Verona e outras cinco, à noite, em Milão.

No porto de Gênova  embarcaram no Vapor Clementina, em 06/02/1878, com destino ao Brasil. 
A 08 de março de 1878 chegaram ao porto de Vitória ES.

                Vitória ES, vista da Baia de Vitória - ano de 1884.

     
Lista dos passageiros a bordo do navio Clementina
         
Já no dia seguinte deveriam partir para a região de colonização.
 "Mas o agrimensor que demarcara os lotes não estava presente e não havia um mapa que indicasse a localização dos mesmos.”
Apenas no final do mês chegaram ao destino – Colônia de Rio Novo ES.

                                               Colônia de Rio Novo - ES

No início de abril já haviam falecido 28 pessoas e cerca de 84 estavam enfermos. A colônia não estava preparada para receber uma quantidade tão grande de imigrantes - cerca de 1.000 pessoas- dos navios Isabella e Clementina.

“ O Diretor da Colonia de Rio Novo, Pinto Pacca escrevera uma carta  às autoridades no Rio de Janeiro, informando que há três meses não se distribuíam os salários relativos aos trabalhos dos colonos a serviço do Estado e ainda que os imigrantes chegados à colônia neste ínterim não haviam recebido os auxílios previstos em lei.” “.. mais do que isso, esta gente arriscava-se a perder a possibilidade de preparar as casas e a plantação em tempo útil...” “.... se o dinheiro não chegasse até o final de junho os imigrantes não teriam tempo de preparar a terra para receber as sementes de agosto e setembro. Na prática um ano perdido.”




Foi nesse cenário que chegou a bordo do navio Clementina  o imigrante Andrea Rigotti e família.


O ano de 1878 foi  um ano turbulento. " a atmosfera das Colônias que receberam os trentinos eram avaliadas contraditoriamente por parte das autoridades." "Uma mesmo território era considerado super-fértil por um presidente e absolutamente improdutivo por outro". " Uma mesma colônia era julgada miserável por um inspetor e próspera por outro".
No mês de janeiro de 1879 ocorreram revoltas de colonos no V Território da colônia de Rio Novo e no mês de março um grande Grupo de Trentinos abandonaram a colônia.
"Deixavam casas provisórias e plantações, tudo em boas condições, e partiam com seus próprios recursos".

E mais uma vez  Andrea Rigotti reuniu a família  e partiu em busca de seu destino.
Chegaram em Caxias do Sul, RS, em 17 de abril de 1879. 

Estabeleceram-se na VI légua, travessão Umberto I, lotes 12, 13 e 25.
Lote 13:  Andrea Rigotti, c.c. Domenica; Andrea, seu filho e  Ângela sua nora e os filhos Antonio e Lodovico. Lote quitado em 1891.


Lote 12 - Lote dividido entre  Emanuele Rigotti e Giovanni De Gregori.  Emanuele, filho de Andrea Rigotti, casado com Teresa Tait.    Giovanni De Gregori casado com Anna Rigotti, filha de Andrea Rigotti. Lote quitado em 1891.



Lote 25 - Andrea Rigotti filho. casado com Ângela Vitti. Lote quitado em 1891.

Andrea Rigotti chegou em Caxias do Sul com 68 anos e deixou a todos nós um legado de força e esperança no futuro.

http://www.youtube.com/watch?v=4qPMFiuNe_Q#t=35










terça-feira, 27 de março de 2012

DESCENDENTES DE ANDREA E DOMENICA RIGOTTI




                                         Certificado do Brasão da família Rigotti


“ A curiosidade nos leva a indagar: onde moravam nossos ancestrais, como é que viviam, qual a concepção que tinham do destino humano?
Tudo isso facilita o entendimento do que fizeram ou deixaram de fazer”.

Antes de iniciar este artigo gostaria de divulgar a criação de um site da família RIGOTTI em MyHeritage, com a árvore genealógica.
É o site de nossa família! Um ponto de encontro on-line para compartilhar fotos e vídeos, explorando nossa árvore genealógica, organizando eventos familiares e nos mantendo em contato com mais frequência!
Encaminhei um convite para todos aqueles que eu já possuia o e-mail. Para as demais pessoas da família convido a visitar o site " Family Rigotti - My heritage.com do "www.myheritage.com.br - Familia Rigotti" e solicitar um convite ou, encaminhar-me o e-mail através do aplicativo "Comentários", no final desta publicação.
Visite o nosso site de família.

“Imigrar significa entrar em um pais que não é o seu de origem, para ali viver ou passar um período de sua vida.”
A população brasileira foi formada pela reunião de seus habitantes indígenas aos milhões de imigrantes de diversas nacionalidades que escolheram ou foram obrigados (no caso dos africanos subsaarianos) a emigrar.
Resgatar uma parte de nossa historia familiar, rica em experiência e escassa de informações é a aventura a que me proponho relatar.


TETRAVÓS (a partir de minha posição na escala da descendência)
Giovanni Rigotti e Orsola Ossana – Itália.

TRISAVÓS (Ainda a partir de minha posição na escala da descendência)
Andréa Rigotti e Domenica Dalmonego.

Andréa Rigotti nasceu em Vigo D!Anaunia (ora Ton.) – Trento, em 02/10/1811, conforme “Extratto dai registri degli atti di nascita” emitido através de “Ufficio Parrocchiale” da comunidade de Ton, assinado pelo pároco Don Giovanni Calovi.


             Certidão de Nascimento de Andrea Rigotti, bisavô de Severina Dambros Rigotti.

Casado com Domenica Dalmonego.
Maria Catterina Domenica Dalmonego nasceu em Mezzolombardo, em 09/01/1824. Filha de Giovanni Dalmonaco e Cecília Comper. Paróquia Cavalase – S. Maria Assunta.
Data do casamento: 07 de fevereiro de 1844, em Mezzolombardo - Paróquia São João Baptista, conforme “Extratto dai registri atti di matrimonio” emitido pela Comuna de Mezzolombardo, em 21.04.2004.


Certidão de Casamento de Andréa Rigotti e Domenica Dalmonego, bisavós de Severina Dambros Rigotti.

A familia  de Andrea Rigotti  imigrou  para o Brasil em 06/02/1878,  do porto de Gênova, Itália, a bordo do vapor CLEMENTINA.
Data da chegada ao Brasil: 12/03/1878, no Porto do Rio de Janeiro.
Para acessar a lista de imigrantes constantes do navio Clementina, diretamente do Arquivo Nacional, clique na expressão " Navio Clementina" abaixo em destaque: A família de Andrea Rigotti esta listada na página 22, entre os números 862 a 869, da primeira coluna.

NAVIO CLEMENTINA - Clique aqui

Do Rio de Janeiro foi levado por navio de cabotagem para o estado do Espirito Santo. com destino à colônia de Rio Novo. Depois de um ano a família se  transferiu para Caxias do Sul - RS.

                               Registro de Entrada de Imigrante : Andrea Rigotti e família.

Data da chegada a Caxias: 17/04/1879.


FILHOS DE ANDREA E DOMENICA E DESCENDENTES.

1 - Emmanuelle Battista Rigotti,

2 - Anna Gioseffa Rigotti,

3 - Bortolo Andréa Rigotti,

4 – Giuseppe Andréa Rigotti (Andrea),

5 – Luigi Antonio Massimino Rigotti (Antonio),

6 – Lodovico Silvestro Rigotti


Os dados ainda necessitam de pesquisa e correção.
Estão expostos exatamente com esta finalidade e para tanto esperamos que os descendentes (tios, irmãos, filhos, sobrinhos e netos) colaborem no levantamento e correção dos mesmos.
Desejo que o encontro da família Rigotti, agora no mês de maio, seja uma ótima oportunidade para, além da confraternização, recolher e analisar dados, documentos e fotos.

1 - EMMANUELLE BATTISTA RIGOTTI
Filiação: Andréa e Domenica Rigotti.
Data nascimento: 03(ou 15) /01/1851. O dia do nascimento varia conforme a data da consulta do registro de nascimento.
Registro de nascimento: Parrochia de Mezzolombardo – Nativitá di S. Giovanni Battista.

Primeiro casamento. Esposa: Teresa Taitt (Felicita Teresa Taitt).
Data nascimento: 05/05/1855 – Comuna de Mezzolombardo, província de Trento, região Trentino – Alto Adige.
Registro de Nascimento: Parrochia Nativitá di S. Giovanni Battista.
Filiação: Luigi Taitt e Iosefa (ou Teresa) Flaim. O nome varia conforme a data da consulta dos dados.
Data do casamento: 09/12/1876 - Mezzolombardo – Paróquia Nativitá di S. Giovanni Battista.

Filhos do primeiro casamento e descendentes:

1-1 - Emanuel Andrea Francisco Rigotti – (Emanuel Filho). Nascido em 03/10/1877 na comuna de Mezzolombardo, Itália; casado, em 06/11/1908, com Emília Kalb (ou Calb), filha de Pedro Kalb e Clara Spi... (?).
Faleceu em 11/07/1925, no distrito de Santa Lúcia do Piaí. Caxias do Sul.
Filhos de Emanuel Rigotti F° e Emília Kalb:
1-1-1 - Albino,
1-1-2 - Adélia,
1-1-3 - Amélia,
1-1-4 - Carmelinda,
1-1-5 - Ludovino,
1-1-6 - Otavio,
1-1-7 - Raymundo,
1-1-8 - Rodolpho,
1-1-9 - Teresa
1-1-10- Santo.


1-2 - Luigi Rigotti. Nascido em Caxias do Sul no ano de 1880 e casado com Júlia Portolon.
Filhos de Luigi Rigotti e Júlia Portolon.
1-2-1 - Avelino
1-2-2 - Fernandes
1-2-3 - Luiz Alberto
1-2-4 – Genoveva


Aguardando novas pesquisas.

1-3 - Giuseppe Rigotti (José Bandeta). Nascido em Caxias do Sul no ano de 1882 e casado com Maria Zanini.
Filhos de Giuseppe Rigotti e Maria Zanini.
1-3-1- Otavio
1-3-2- Jovino
1-3-3- Henrique
1-3-4-Tereza
1-3-5- Carlos
1-3-6- Luiz
1-3-7- Josefina
1-3-8- Ângelo
1-3-9- Honório


Teresa Taitt faleceu em Caxias do Sul.

Trecho retirado do Livro Colonizadores de Caxias – página 252 -Lote 12:

“Emanuel Rigotti, 31 anos, casado com Teresa, 27 anos, analfabetos, tinham os seguintes filhos: Emanuelle, do Tirol, com cinco anos, Luigi, três anos e Giuseppe, um ano, brasileiros. Chegaram a Caxias em 17/04/1879.”

Segundo Casamento - Esposa Josefina Menegol
(faltam dados do casamento e da filiação).


FOTO CEDIDA POR PRESCIDEU RIGOTTI. NO CENTRO O CASAL EMMANUELLE RIGOTTI E A ESPOSA JOSEFINA MENEGOL ACOMPANHADOS DOS FILHOS ADELE E LIDOVINO

Filhos do segundo casamento e descendentes:

1-4 - Lidovino Rigotti. Casado com Josefina Bassani.
Filhos de Lidovino Rigotti e Josefina Bassani:
1-4-1- Maria
1-4-2- Prescideu
1-4-3- João
1-4-4- Amélia
1-4-5- José
1-4-6- Angelin
1-4-7- Josefina
1-4-8 - Lucia
1-4-9 - Manoel


1-5 - Francisco Rigotti (França).
Sem dados. Aguardando pesquisas.
Filhos de Francisco Rigotti.
1-5-1- Anita
1-5-2- Josefina
1-5-3- Alzira
1-5-4- Flório
1-5-5- Luiza
1-5-6- Helena
1-5-7- Juvenal
1-5-8- Eduardo
1-5-9- Dorival


Aguardando novas pesquisas.

1-6 - Amélia Rigotti
Aguardando informações.
Filhos de Amélia Rigotti
1-6-1 - Adelina
1-6-2 - Delermano
1-6-3 - Deolindino
1-6-4 - Célia
1-6-5 - Evaldo
1-6-6 - Adroaldo
1-6-7 - Inês
1-6-8 - Antoninho
1-6-9 - Delma
1-6-10- Angelina
1-6-11- Francisco



1-7 - Adeli Rigotti
Faltam informações

2 - ANNA GIOSEFFA RIGOTTI
Filiação: Andrea e Domenica Rigotti.
Data de nascimento: 01/11/1852, em Mezzolombardo - Itália.
Registro de nascimento: Parrochia Nativitá di S. Giovanni Battista.
Casamento: Gio Batta Degregori.
Emigrou para o Brasil no mesmo navio " Clementina".
Filhos de Gio Batta Degregori e Anna Rigotti
2-1- Angela.

3 - BORTOLO ANDREA RIGOTTI.
Filiação: Andrea e Domenica Rigotti.
Data de nascimento: 07/01/1855, Mezzolombardo, Itália.
Registro de Nascimento Parrochia Nativitá di S. Giovanni Battista.
Não consta como emigrante para o Brasil.
Faltam dados. Aguardando pesquisas.

4 – GIUSEPPE ANDREA RIGOTTI (Andrea Rigotti Filho).
Filiação: Andrea e Domenica Rigotti.
Data de Nascimento: 05/11/1858, Comuna de Mezzolombardo – Itália.
Registro de nascimento: Parrochia Nativitá di S. Giovanni Battista.
Casamento: com Ângela Letti (ou Vitti), nascida em 13/05/1967, em Vicenza, Itália. Filha de José Letti (ou Vitti) e Ângela Pedrotti, também naturais de Vicenza, Itália.
Certidão de Nascimento de Andrea Rigotti Filho - Avô Paterno de Severina Dambros Rigotti.

Data do casamento: 25/01/1885 – na Paróquia de Nova Trento (ou na igreja Santa Teresa), Caxias do Sul.

     Certidão de Casamento de Andrea Rigotti Filho e Angela Letti - Avós  paternos de Severina Dambros Rigotti.

Data do Falecimento de Giuseppe Andréa Rigotti: 17/08/1939, no município de Erebango RS (na residência da neta Severina Dambros Rigotti). Sepultado no Cemitério Municipal do Distrito de Capo Ere – Erechim RS.

               Atestado de óbito de Andréa Rigotti, avô paterno de Severina Dambros Rigotti.


Data do Falecimento de Ângela Letti (ou Vitti): Ainda não conhecida, no Distrito de Capo Erê, Erechim RS e sepultada no Cemitério municipal do mesmo distrito.

Filhos de Giuseppe e Ângela Rigotti e descendentes.

4-1 - Giuseppe Rigotti.
Filiação: Andrea Rigotti e Ângela Letti (ou Vitti), nascido em Caxias do Sul em 1881 ou em Vicenza Itália, segundo outras fontes.
Casamento: Casado com Antonia Dambros Rigotti.
Aguardando novas pesquisas.

Filhos de Giuseppe Rigotti e Antonia Dambros Rigotti:
4-1-1- Arthur Dambros Rigotti
4-1-2- Severina Dambros Rigotti (Ina). 





Foto de Severina e Artur, filhos de Giuseppe Rigotti e Antonia Dambros.
   
4-2 - Damiano João Rigotti (Damião).
Casado com Otília Rigotti.
Falecido em 02/11/1966.
Filhos de Damiano João Rigotti e Otília Rigotti.
4-2-1 - Olivia,
4-2-2 - Olidia,
4-2-3 - Albertina,
4-2-4 - Onilda.
4-2-5 - Olinda,
4-2-6 - Gentila e
4-2-7 - Enedina.



4-3 - Ernesta Rigotti.
Casada com Mekitar Asturian, originário da Armênia.
Filhos de Ernesta Rigotti e Mekitar Asturian
4-3-1- Maria,
4-3-2 - “Nico,
4-3-3 - Telmo,
4-3-4 - Jovino,
4-3-5 - Lila,
4-3-6 - Purides,
4-3-7 - Cleci,
4-3-8 - “Negra” e
4-3-9 - Adilson


Aguardando dados de pesquisa.

4-4 - Santa Rigotti
Casada com Alberto Dallagnol.
Filhos de Santa Rigotti e Alberto Dallagnol:
4-4-1 – Arnaldo,
4-4-2 – Geni,
4-4-3 – Darci,
4-4-4 – Jaci,
4-4-5 – Nelson.


Aguardando dados de pesquisas.

4-5 - Ester Maria Rigotti.
Casada com Pedro dos Santos.
Filhos de Ester Maria Rigotti e Pedro dos Santos:
4-5-1 – Rosa (Tita)
Aguardando dados de pesquisa.


Trechos retirados do livro Colonizadores de Caxias:

Lote 13 – pag. 252
“Andrea Rigotti, 72 anos, casado com Domenica, 59 anos; analfabetos; Andrea seu filho, 23 anos e Ângela, sua nora, de 20 anos, alfabetizados, e os filhos Antonio, 19, Lodovico, 15, do Tirol. Chegada em Caxias 17/4/1879.”
Lote 25 – pag. 254
“Rigotti Andrea II, 26 anos, alfabetizado, casado com Ângela, 22, Giuseppe dois anos, do Tirol. Chegada 10/05/1878... Em 25/01/1882, face ao Pe. Agostinho Magon e as testemunhas Francisco Chisté e Domingos Paglioli, André Rigotti, filho de André Rigotti e de Domingas Dal Monego, nascido em 05/10/1878, casa com Ângela Letti, filha de José Letti e de Ângela Pedrotti, nascida em 13/05/1867.”
Página 669
“Andrea, de 68 a., e Domenica Dal Monego, de 54 a. Chegaram a Caxias a 17-4-1879, com os fs.: Andrea, *5-10-1858, com 20 a.; Antonio, 14; Lodovico, 10. Andrea Rigotti (f.) c. A 25-1-1882, com Ângela Vitti. Os Rigotti são de Trento. Andrea Rigotti e Ângela Vitti migraram para o Alto Uruguai entre 1920 e 1925 (informação de Everton Fernando Zanoelo)”


5 - LUIGI ANTONIO MASSIMINO RIGOTTI (Antonio). Filiação: Andrea e Domenica Rigotti Data de nascimento: 30/06/1863, na comuna de Mezzolombardo, Itália. Registro de nascimento: Parrochia Nativitá di s. Giovanni Battista.
Casamento: com Carolina Salvarengo de Sospirolo, Província de Beluno. Data de nascimento: 1874
Filiação: Giuseppe e Maria Domenica Trentin.
Data do casamento: 05/01/1893 em Caxias do Sul, com 19 anos, conforme Livro de casamento da Paróquia de Santa Teresa, em Caxias do Sul (LCST 5).

Filhos de Luigi Antonio Massimino Rigotti e Carolina Salvarengo e descendentes:

5-1 – Celestino Rigotti.
Filhos de Celestino Rigotti:
5-1-1 – Maria,
5-1-2 - Carlos.


5-2 - Abramo Rigotti
Filhos:
Avelino.
Ana.
Aguardando mais dados.

Trecho do Livro dos Colonizadores

Pagina 669.

“Antonio de 28 anos, de Mezzolombardo – TN, filho de Andrea e Domenica Dalmonego, casado em Caxias, em 01/05/1893 com Carolina Salvarengo de 19 anos, de Sospirolo – BL, filha de Giuseppe e Maria Domenica Trentin – Livro de Casamento da Paróquia de Santa Teresa - Caxias (LCST 5).”

6 – LODOVICO SILVESTRO RIGOTTI
Filiação: Andrea e Domenica Rigotti
Data nascimento: 30/12/1867. Mezzolombardo Itália.
Registro de nascimento: Parrochia Nativitá di S. Giovanni Battista.
Casamento: com Giovanna Gasperin, de Villa de Villa, Itália.
Filiação: Battista e Domenica Candidi.
Data do casamento: 28/11/1894 em Caxias do sul, conforme Livro de casamento da Paróquia de Santa Teresa (LCST 5).

Filhos de Lodovico Silvestro Rigotti e Giovanna Gasperin e descendentes:

" DOMINGOS RIGOTTI, ESPOSA E FILHOS"
" foto cedida por Nestor Rigotti, neto de Domingos Rigotti e bisneto de Lodovico Rigotti"

6-1 Domingos Rigotti.
Filhos Domingos Rigotti
6-1-1- João,
6-1-2- Emídio Guilherme,
6-1-3- Santo,
6-1-4- Tercílio,
6-1-5- Pedro,
6-1-6- Antoninha,
6-1-7- Rosina,
6-1-8- Emílio e
6-1-8- Irene

Aguardando novos dados.

6-2- Angelina Rigotti.
Aguardando dados.

6-3- Irene Rigotti
Aguardando dados

6-4- André Rigotti.

Aguardando dados.

6-5- Ernesto Rigotti
Aguardando dados.

6-6- Ana Rigotti
Aguardando dados.

6-7- Ricardo Rigotti
Aguardando dados.

6-8- João Rigotti
Aguardando dados

Trecho do livro Exploradores de Caxias
Pagina 669.

“Andrea Lodovico Rigotti, filho de Andrea e Domenica Dalmonego, casou a 28/11/1894, com Giovanna Gasperin, de 19 anos, de Villa de Villa, da diocese de Ceneda, filha de Battista e Domenica Candidi (LCST 5.”

Pagina 252 – Lote 13

“RIGOTTI ANDREA, 72 anos, casado com Domenica, 59;... e os filhos Antonio,
19; Ludovico, 15; do Tirol. Chegada: 17-04-1879”.


Muitos dados estão imprecisos ou incompletos, necessitando de correção.
No final do artigo há um campo de comentários. Clique e entre para fazer a correção, complementação de dados ou sugestões.

Agradeço a grande colaboração recebida de:
- Prescideu Rigotti, filho de Lidovino e neto Emanuel Rigotti,
- aos Rigotti de Santa Lucia do Piai – Caxias do Sul RS, descendentes de Emanuel Filho,
- Albertina Rigotti Portela, filha de Damiano Rigotti e neta de Andrea Rigotti Filho.
- Nestor Rigotti, filho de João Rigotti, neto de Domingos Rigotti e bisneto de Lodovico Rigotti e
- aos meus irmãos edith, João, Salet e Tono.


Reminiscências

Giuseppe Rigotti, filho de Andrea e Ângela Rigotti, casado com Antonia Dambros Rigotti, migrou para região do Alto Uruguai para trabalhar nas terras requeridas em 1910, lote nº 2 da linha 8, colônia de Erechim. Requerimento comprovado pela certidão, Códice SA-309, emitido pelo Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul.
Quando o restante da família viajou de Caxias do Sul para a região de Capo Ere, distrito de Erechim (Capo Ere Velho), o meu avô Giuseppe já havia falecido vitimado pelo tifo.
Segundo relatos de minha mãe (Severina Rigotti), a família teria saído de Caxias quando ela estava com cerca de nove meses de idade. Como nasceu em 17 de outubro de 1911, teriam chegado à Região de Capo Ere, Alto Uruguai, em meados do ano de 1912, logo após o falecimento de Giuseppe.
Com a morte de Giuseppe (José), a viúva Antonia e os filhos, Arthur (meu tio) e Severina (minha mãe) foram morar com Andrea e Ângela Rigotti.
Antonia Dambros Rigotti faleceu em Capinzal SC quando a filha Severina Rigotti tinha em torno de nove anos de idade. A partir de então minha mãe e meu tio passaram a ser criados por Andrea e Ângela Rigotti.
Severina Rigotti casou em 24 de abril de 1936 com João Prachedes do Amaral, filho de Virgilio Gonçalves do Amaral e Margherita Baracchini, italiana residente na 4ª Colônia de Silveira Martins.


FOTO DE SEVERINA DAMBROS RIGOTTI (FILHA DE GIUSEPPE RIGOTTI E  ANTONIA DAMBROS (NETA DE ANDREA RIGOTTI F°) CASADA COM JOÃO P DO AMARAL


Família de Severina Dambros Rigotti casada com João Prachedes do Amaral: filhos a partir da esquerda: João, Salet, Edith e Sebastião (eu).

Meu Bisavô Andrea Rigotti faleceu na casa dos meus pais, no hoje município de Erebango, então distrito de Getulio Vargas em 17 de agosto de 1939 e sepultado no Cemitério Público da Vila Capô Ere, 1º distrito do então município José Bonifácio, hoje Erechim, conforme atestado de óbito já publicado no primeiro artigo desta série.
Minha Bisavó Ângela Rigotti faleceu anos depois na casa do filho Damiano João Rigotti.
Com esse relato começo a alcançar o objetivo deste blog, que é o de resgatar a odisséia dos Rigotti. De contar a história com a finalidade única de preservar suas memórias. Memórias que nascem dos sonhos dos imigrantes em encontrar no Novo Continente a terra onde poderiam reconstruir suas vidas e que se consolida com cada nova geração que tem orgulho de seu passado e convicção em seu futuro.

Conte também a tua história.

Em memória a Severina Rigotti.


terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Aniversário de 134 anos da chegada dos Imigrantes Andrea e Domenica Rigotti



A Viagem épica

Em 08 de março  deste ano completam-se 134 anos da entrada no Brasil  do casal de imigrantes Andrea Rigotti e Domenica Dalmonego.  País para o qual imigraram e criaram extensos ramos de descendentes.
Uma maneira que temos de referenciar esta data é recontando a  história épica dessa  imigração. 
Todos  sabemos das dificuldades pela quais passaram os italianos nessa viagem transatlântica de terceira classe:  navios superpopulosos,  promiscuidade, doenças, falta de abrigos, falta  de higiene básica e epidemias.
 Na Itália da época  as  Agências de Emigração contratavam agenciadores para aliciar emigrantes, que circulavam pela Europa, na Alemanha (antes de 1870) e no norte da Itália (após 1870), distribuindo panfletos e realizando palestras. Havia até um agente específico para o Brasil - a empresa norte-americana "Angelo Fiorita & Co." -, sediada em São Paulo.
Decidido partir, o emigrante pagava ao agente determinada quantia referente ao transporte de navio para o país de destino. Este agente acompanhava a família desde sua cidade natal até o porto de embarque, encarregando-se de providenciar a documentação necessária.
Essas agência também financiava a passagem sob regime de empréstimo para os que não podiam arcar com as despesas, incluíndo aí as reservas de acomodação e alimentação, em troca de compromisso de pagamento futuro. Assim procediam empresas como a Associação Auxiliadora de Colonização de São Paulo (1871) e a Sociedade Protetora da Imigração (1886).
A primeira viagem de imigrantes aconteceu no dia 3 de janeiro de 1874, às 13 horas, partindo do Porto de Gênova, em um navio  à vela, o "La Sofia" e a segunda pelo “Rivadávia” , ambos de bandeira francesa.
Segundo o sociólogo italiano Renzom Grosselli, a Expedição de Pietro Tabachi   foi o primeiro caso de partida em massa de imigrantes da região norte da Itália para o Brasil. O nome da colônia criada no Espírito Santo, pelo Governo Brasileiro, chamava-se Nova Trento, que foi uma de pelo menos outras três  fundadas pelos trentinos em terras brasileiras.
Podemos dizer que Santa Cruz foi o berço da Imigração italiana no Brasil.
 Embora o "Sofia" tenha chegado ao Brasil em fevereiro de 1874 trazendo 386  famílias para as terras de Pietro Tabacchi, em Santa Cruz , contudo, oficialmente,  a imigração teve início no Brasil com a chegada do navio "Rivadávia" , que aportou em 31 de maio de 1875, com 150  famílias italianas, que foram encaminhadas para Santa Leopoldina , de onde seguiram para Timbuí e fundaram Santa Teresa, ambas  situadas no Estado do Espírito Santo.
Seguiram-se a estes, outros navios, de 1874 a 1894: "Mobely", "Itália", "Werneck", "Oeste", "Izabella", "Berlino", "Clementina", "Adria", "Colúmbia", "Maria Pia"," Regina Margherita", "Solferino", "Andréa Dória", "Savona", "Citá de Genova", "Roma", "Baltimore", "Savóia", "Pulcevere", "Birmania", "Las Palmas", "La Valleja" e finalmente, "Mateo Bruzzo", que chegou com 528 famílias em outubro de 1894.

O navio  Clementina  chegou em 08/03/1878  de Gênova com  893 imigrantes. Com a morte, durante a viagem,  de 31 passageiros, desembarcaram com destino  à colônia de Rio Novo – ES, 802 italianos e 60 austríacos. Entre eles a família RIGOTTI, nossos ancestrais.
O capitão do navio era o  E. Carbone .

Como um presente pela data estou disponibilizando, on line, no link abaixo,  a lista de passageiros do navio CLEMENTINA, diretamente do acervo do Arquivo Nacional.
Vale a pena dar uma conferida.  Vejam na pagina 22,  onde constam  os nomes dos  Rigotti.
Para acessar é só dar um duplo Clique encima do indicativo CLIQUE AQUI e seguida clique de novo encima da ampulheta que está á frente da  frase   "Rela��o de passageiros do vapor Clementina (RV 8) (6.608 Kb)" e  pronto.  Curtam





domingo, 26 de fevereiro de 2012

Entrada do imigrante Andrea Rigotti e Família - II





Parrochia Mezzolombardo - Mativitá di S. Giovanni Battista.



Visão panorâmica de Vitória e Vila Velha ES.


A base de dados do Projeto Imigrantes Espírito Santo foi desenvolvida a partir do cruzamento de informações obtidas principalmente nos documentos sob a guarda e custódia do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, tais como: relações de embarque de passageiros nos navios e desembarque nos portos de destino; listas de entrada e saída das hospedarias; passaportes; matrículas e recenseamentos das colônias agrícolas, além das listas de desembarque no porto do Rio de Janeiro fornecidas em cópias de microfilmes pelo Arquivo Nacional.
O arcabouço formado por esses dados iniciais foi sendo reformulado e enriquecido por novos dados obtidos em publicações reconhecidas sobre o tema 
e em certidões, documentos, fotografias e informações recebidas dos descendentes do casal de imigrantes Andrea Rigotti e Domenica Dalmonego e de pesquisadores.
Esse procedimento é dinâmico e continua sendo sempre realizado e o Blog atualizado a medida que novas  informações são localizadas ou enviadas pelos descendentes.
A partir dessa  atualização, refizemos o quadro inicial de entrada do imigrante Andrea Rigotti e família, conforme abaixo:



Nome                                   
Parentesco 
   Nascimento           Pai                       Mãe                                          
Andrea Rigotti                        Chefe         02/11/1811    Giovani Rigotti      Orsola Ossana
Domenica Dalmonego            Esposa                1833                                                                          
Emanuelle  Rigotti                  Filho          15/01/1851    Andrea Rigotti       Domenica Dalmonego
Teresa Tait                             Nora               1854
Andrea Rigotti                        Filho           05/11/1858   Andrea Rigotti       Domenica Dalmonego
Antonio Rigotti                       Filho           30/06/1863   Andrea Rigotti       Domenica Dalmonego
Lodovico  Rigotti                    Filho           30/12/1867   Andrea Rigotti       Domenica Dalmonego
Emmanuele A.  Rigotti           Neto           03/10/1877   Emmanuelle Rigotti   Teresa  Tait
 

 Os novos dados foram obtidos em consulta a Paróquia  de Mezzolombardo - Itália : Nativitá di S. Giovanni Battista.


Foram também localizados mais dois filhos do casal  Andrea Rigoti e Domenica Dalmonego e que não constam entre os que emigraram para o Brasil:
Bortolo Andrea Rigotti, nascido em 07/01/1855
Anna Gioseffa Rigotti, nascida em 01/11/1852

Encaminhei à Paróquia de Mezzolombardo pedido de emissão das certidões de nascimento de todos os filhos do casal Andrea e Domenica.

Endereço da Parrocchia Mezzolombardo - Nativitá di S. Giovanni Battista:
Via S. Pietro, 1 -, 38017 Mezzolombardo (TN)
Tel: 0461/601.054
Zona Pastorale: Mezzolombardo
Decanato: Mezzolombardo.
Pároco: Don Alessandro Lutteri

Site: www.parrochiamezzolombardo.it







           


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Dados do Emigrante Andrea Rigotti e família (provisórios)



No princípio do Século XIX ocorreram grandes modificações políticas e econômicas no velho continente. Com o fim das guerras napoleônicas, o Congresso de Viena estabeleceu arbitrariamente novos estados, sem escutar os povos a eles submetidos.
A Itália, em consequência dessa política, foi dividida em sete Estados independentes que imediata- mente entraram em movimento de unificação, alcançada em 1870, graças a Vítor Emanuel II, o Primeiro Ministro Cavour e o revolucionário Giuseppe Garibaldi.
Com o final da luta, o sonho de paz e prosperidade foi substituído por uma dura realidade: milhares de desempregados e camponeses sem terras não tendo como alimentar a si nem as suas famílias. A Revolução Industrial substituíra o trabalho do homem, alijando milhões de pessoas do mercado de trabalho.
A solução foi emigrar em busca de novas oportunidades em novas terras.
Os primeiros imigrantes para o Espirito Santo chegaram no navio Colúmbia, que aportou em agosto de 1877. Em seguida chegaram mais imigrantes vindos nos navios "Izabella" e "Clementina",  reali- zando o mesmo itinerário do grupo anterior, trazidos por Pietro Tabachi,  ou seja, de Vitória para Santa Cruz, de vapor; em seguida, em canoas, subindo o rio Piraqueaçu até o Porto de Santana em Córrego Fundo e dali, a pé, até a Fazendo do Morro das Palmas, onde foram recebidos em barracões.

Até 1892 foram sucessivas as entradas de emigrantes das comunas de Treviso, Udine, Beluno e do próprio território vêneto. Vinham em navios, em arriscadas travessias sobre o Atlântico: Fenelon, Colombo, Isabel, Adria e no último vapor do qual poucos sobreviveram, o Mateo Bruzzo, cujos imigrantes, atacados pelo impaludismo e pelo tifo, faleceu em grande número, antes de um ano de labuta na nova terra.
Até 1890, do contingente de emigrantes, numerosas famílias foram levadas, independentemente de suas vontades, para os vales estreitos da margem do rio Benevente, pois os navios com destino a portos do sul, por interesse econômico de seus comandantes, obrigavam os imigrantes a saltar em terras capixabas. Consequentemente muitas famílias deixadas alí contra suas vontades voltaram a Itália e outras se transferiram para os estados do sul do Brasil e para a Argentina.
Em 20 de julho de 1895,em consequência de um relatório enviado pelo Consul italiano, o governo da Itália proibiu terminantemente a emigração para o Espírito Santo. O relatório apontava as dificuldades que o imigrante era obrigado a suportar: má alimentação, abusos da polícia, Sistema judiciario precário, insalubridade do clima, deficiência de serviços médicos e escolares, demora excessiva na medição e divisão dos lotes de terras, etc.

O REGISTRO DE ENTRADA DE IMIGRANTE, imagem abaixo, emitido pelo Arquivo Público Estadual do Espirito Santo, certifica que se encontram registrados no referido arquivo dados sobre o imigrante Andrea Rigotti e família.

Andrea Rigotti - Chefe da família, com 57 anos, filho de Giovani Rigotti e Orsola Ossana
Domenega Dal Monego Esposa, com 45 anos.
Emmanuele Rigotti, filho, com 26 anos.
Teresa Rigotti, filha, 23 anos.
Andrea Rigotti, filho, com 21 anos.
Luigi Rigotti, filho, com 15 anos.
Lodovico Rigotti, filho, com 11 anos.
Emmanuele Rigotti, filho com 01 ano.
Registro Nº. 41146
Chefe de Familia : Andrea RIGOTTI.
País: Itália - Região/Estado: Trentino-Alto Ádige - Província/Município: Trento - Comuna/Distrito:
Local e data de embarque: Porto de Gênova - Itália em 06/02/1878 no navio Clementina.
Local e data da chegada: Porto de Vitória ES em 8 Março 1878.
Destino: Colônia Rio Novo.
Fontes Documentais: Microfilme 002/93 ft 0317AN. Arquivo Público do Estado do Espírito Santo - Rua Pedro Palácios, 76 - Cidade Alta - CEP 29015-160 - Vitória ES. Site: www.ape.es.gov.br/ - e-mail: ape@es.gov.br


A segunda imagem é da Certidão de Nascimento do Andrea Rigotti, chefe da família Rigotti que desembarcou no Brasil em 08 de março de 1878. O Ofício Paroquial da Comunidade de Ton (Trento), de 17/11/2003, assinado pelo páraco Don Giovanni Calovi, atesta que Andrea Rigotti, nasceu em Vigo D’Anaunia – atual Ton - província de Trento, em dois de outubro de 1811. Da referida Certidão de Nascimento consta também o nome de seus pais Giovanni Rigotti e Orsola Ossana, sobre os quais estamos pesquisando mais dados.
Encaminhei carta para a Comuna de Ton - Trento, onde foi expedida a Certidão de Nascimento de Andrea e Domenica e também para o "Servizio Emigrazione Esterne ( uff.emigr@2prvincia.tn.it), buscando informações de Giovani e esposa.

A terceira imagem é da Certidão de Matrimonio do mesmo Andrea Rigotti, que chegou ao Brasil em 1878. A Certidão atesta que Andrea, natural de Vigo de Ton, com 30 anos de idade, celebrou matrimonio em Mezzolombardo, em 07 de fevereiro de 1844, com Domenica Dalmonego, 21 anos, natural de Mezzolambardo. A referida Certidão foi expedida pela Comuna de Mezzolambardo em 21 de abril de 2004.
Desse Matrimonio nasceram os filhos: Emmanuele, Teresa, Andrea, Luigi, Ludovico e Emmanuele. Essa relação foi retirada do Registro de Entrada de Imigrantes fornecido pelo Arquivo Público Estadual do Espírito Santo, mostrado na primeira imagem desta publicação.
Aqui há a primeira controversia entre os Dados do Arquivo Público Estadual do ES e o Arquivo Histórico Municipal de Caxias do Sul, segundo contato com descendentes dessa família que residem no Sul do Brasil.

A quarta imagem é o Atestado de óbito de Andrea Rigotti, filho do chefe de família Andrea Rigotti. O Andrea Rigotti filho, nasceu em 05 de outubro de 1858 na província de Trento – Itália e chegou ao Brasil com 21 anos, solteiro. Faleceu aos 81 anos de idade, em 17 de agosto de 1939 na casa de meus pais, no município de Erebango RS.
Em pesquisa feita no Family Search TM Internacional Genealogical Index (Mórmons), Andrea Casou em 25 jan de 1882, em Caxias do Sul, RS com Angela Letti, nascida em 13 de maio de 1867, em Vicenza, Itália e tiveram um filho, Giuseppe Rigotti, nascido em Caxias do Sul RS, em 1881.
Há alguns familiares que afirmam que o sobrenome de Angela seria Vitti e não Letti. Não tenho a Certidão de Casamento para comprovação, mas consegui o número do microfilme do Cartório do Registo Civil de Caxias do Sul e estou solicitando junto a igreja Mórmons, do Research Family, em Salta Lake City, EUA, a remessa do mesmo para pesquisar tanto o Matrimonio de Andrea e Angela quanto o nascimento do Giuseppe Rigotti.

A quinta imagem e o Requerimento de terras solicitada por Giuseppe Rigotti,filho de Andrea Rigotti e Angela Letti, nascido em 1881, em Caxias do Sul – RS. A requisição foi realizada em 1910, onde solicita terras para comprar no lote nº2 da linha 8 na Colonia Erechim. O Referido documento foi emitido pelo Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul em 14 de janeiro de 2002,ofício 005/02.
Giuseppe teria se casado em Caxias do Sul com Antonia Dambros. Não Tenho a Data do casamento nem a Certidão.
Há aqui também um ponto de interrogação. O nome que consta no requerimento das terras é Giuseppe, o nome que consta na Certidão de Casamento de minha mãe é José Rigotti casado com Antonia Dambros.
Segundo informações orais, o Giuseppe ou Jose foi primeiro e sozinho para a região do Alto Uruguai para tomar posse das terras requeridas. Só mais tarde, por volta de 1912/13 é que Andrea Rigotti a esposa Angela, Antonia Dambros (esposa do Jose), os filhos Artur e Severina (minha mãe) e outros familiares como o irmão Damião Rigotti, se tansferiram para a região do Alto Uruguai. Ao chegararem no destino já teriam encontrado o José (Giuseppe) morto em consequência de doenças adquiridas no desbravamento da terra. É também corrente a informação de que a família saíra de Barra do Ouro, local perto de Caxias ou de Maquiné, devido a uma grande enchente em que perderam tudo o que possuiam.
Doente Antonia Dambros Rigotti foi levada pelos seus pais para Capinzal SC, para tratamento, onde faleceu.

A sexta imagem é do casamento de meus pais, João Prachedes do Amaral, filho de Virgilio Gonçalves do Amaral e Margarida B Barrachino (italiana) e Severina Rigotti, filha de José Rigotti e Antonia Dambros.
Com a doença e falecimento de Antonia Dambros Rigotti a responsabilidade pela criação dos netos Artur e Severina ficou oom Andrea Rigotti e Angela Letti ( ou Vitti).
Severina  e Artur Rigotti  nasceram em Caxias do Sul. Severina em 17/11/1911. A família vinda de Caxias do Sul se estabeleceu em Capo-Êre Velho, perto de Erechim, onde ficaram até a idade adulta.
Severina Rigotti casou-se em 24/04/1936, com João Prachedes do Amaral, nascido em Santa Maria RS, em 22/07/1896.
O casal Andrea e Angela tiveram outros filhos além de José ( ou Giuseppe): Damião, Ernesta, Santa e Maria. Todos falecidos.
O casal João Prachedes do Amaral e Severina Rigotti do Amaral tiveram os seguintes filhos:
Edith do Amaral, João Severino do Amaral, Salet do Amaral, Sebastião Gonçalves do Amaral (que faz o relato), Zoraida do Amaral e Antonio Gonçalves do Amaral. Todos vivos, residentes em Erechim RS, exceto eu, Sebastião, que resido em Vila Velha ES.


Setima imagem é a foto de Severina Rigotti do Amaral


A oitava imagem é a foto de João Prachedes do Amaral e Severina Rigotti do Amaral. Já falecidos. Ele em 23 de setembro de 1977 e Ela em 01 de novembro de 1996, em Erechim RS. Temos muitas saudades.






A nona imagem - é mais uma foto de Severina Rigotti do Amaral, conhecida como "Dona Ina".






A décima imagem é a foto de João P do Amaral e do Angelo Rigotti, filho de Francisco Rigotti, o "França".



















Existem ainda muitas dúvidas por esclarecer. Como foi que essa família saiu do Espirito Santo com destino ao Sul? Em que ano? Foi o Governo Imperial quem pagou o navio? Qual o destino do Casal chefe da familia - Andrea Rigotti e Domenica Dal Monego? Onde esta  Luigi Antonio que chegou com 15 anos.  Alguem tem fotografias destes pioneiros? Houve realmente uma enchente que deslocou parte da família para o interior do RS? Quem foi Angela ou Angelina Vitti?
Alguem tem a Certidão de Casamento de Andrea Rigotti e Angela Letti ( ou Vitti)? E a Certidão de Casamento de Giuseppe (ou Jose) Rigotti com Antonia Dambros?
Por todas essas dúvidas é que não estou publicando estes dados iniciais em um blog próprio, mas na forma de um artigo dentro do Blog "Biosfera Tito. É também porisso que coloquei no título a palavra "provisórios".
Para os que quiserem enviar comentários, fazer correções, acrescentar dados, documentos ou fotos,esta aberta a opção comentar.

Nas fotos abaixo estão em ordem:
A minha irmã Edith, filha primogênita, e a minha mãe, Severina Rigotti do Amaral

Na segunda foto ao lado estão os dois irmãos Arthur e Severina Rigotti, filhos de Jose ou Giuseppe Rigoti e Angela Dambros Rigotti

Nesta terceira foto estão todos os filhos vivos de Severina Rigotti do Amaral e João Prachedes do Amaral



Nesta foto estão: sentados João Prachedes do Amaral e  Severina Rigotti do Amaral. As crianças são João, Salet, Edith e eu no colo.