A Viagem épica
Em 08 de março deste ano completam-se 134 anos da entrada no Brasil do casal de imigrantes Andrea Rigotti e Domenica Dalmonego. País para o qual imigraram e criaram extensos ramos de descendentes.
Uma maneira que temos de referenciar esta data é recontando a história épica dessa imigração.
Todos sabemos das dificuldades pela quais passaram os italianos nessa viagem transatlântica de terceira classe: navios superpopulosos, promiscuidade, doenças, falta de abrigos, falta de higiene básica e epidemias.
Na Itália da época as Agências de Emigração contratavam agenciadores para aliciar emigrantes, que circulavam pela Europa, na Alemanha (antes de 1870) e no norte da Itália (após 1870), distribuindo panfletos e realizando palestras. Havia até um agente específico para o Brasil - a empresa norte-americana "Angelo Fiorita & Co." -, sediada em São Paulo.
Decidido partir, o emigrante pagava ao agente determinada quantia referente ao transporte de navio para o país de destino. Este agente acompanhava a família desde sua cidade natal até o porto de embarque, encarregando-se de providenciar a documentação necessária.
Essas agência também financiava a passagem sob regime de empréstimo para os que não podiam arcar com as despesas, incluíndo aí as reservas de acomodação e alimentação, em troca de compromisso de pagamento futuro. Assim procediam empresas como a Associação Auxiliadora de Colonização de São Paulo (1871) e a Sociedade Protetora da Imigração (1886).
A primeira viagem de imigrantes aconteceu no dia 3 de janeiro de 1874, às 13 horas, partindo do Porto de Gênova, em um navio à vela, o "La Sofia" e a segunda pelo “Rivadávia” , ambos de bandeira francesa.
A primeira viagem de imigrantes aconteceu no dia 3 de janeiro de 1874, às 13 horas, partindo do Porto de Gênova, em um navio à vela, o "La Sofia" e a segunda pelo “Rivadávia” , ambos de bandeira francesa.
Segundo o sociólogo italiano Renzom Grosselli, a Expedição de Pietro Tabachi foi o primeiro caso de partida em massa de imigrantes da região norte da Itália para o Brasil. O nome da colônia criada no Espírito Santo, pelo Governo Brasileiro, chamava-se Nova Trento, que foi uma de pelo menos outras três fundadas pelos trentinos em terras brasileiras.
Podemos dizer que Santa Cruz foi o berço da Imigração italiana no Brasil.
Embora o "Sofia" tenha chegado ao Brasil em fevereiro de 1874 trazendo 386 famílias para as terras de Pietro Tabacchi, em Santa Cruz , contudo, oficialmente, a imigração teve início no Brasil com a chegada do navio "Rivadávia" , que aportou em 31 de maio de 1875, com 150 famílias italianas, que foram encaminhadas para Santa Leopoldina , de onde seguiram para Timbuí e fundaram Santa Teresa, ambas situadas no Estado do Espírito Santo.
Seguiram-se a estes, outros navios, de 1874 a 1894: "Mobely", "Itália", "Werneck", "Oeste", "Izabella", "Berlino", "Clementina", "Adria", "Colúmbia", "Maria Pia"," Regina Margherita", "Solferino", "Andréa Dória", "Savona", "Citá de Genova", "Roma", "Baltimore", "Savóia", "Pulcevere", "Birmania", "Las Palmas", "La Valleja" e finalmente, "Mateo Bruzzo", que chegou com 528 famílias em outubro de 1894.
Podemos dizer que Santa Cruz foi o berço da Imigração italiana no Brasil.
Embora o "Sofia" tenha chegado ao Brasil em fevereiro de 1874 trazendo 386 famílias para as terras de Pietro Tabacchi, em Santa Cruz , contudo, oficialmente, a imigração teve início no Brasil com a chegada do navio "Rivadávia" , que aportou em 31 de maio de 1875, com 150 famílias italianas, que foram encaminhadas para Santa Leopoldina , de onde seguiram para Timbuí e fundaram Santa Teresa, ambas situadas no Estado do Espírito Santo.
Seguiram-se a estes, outros navios, de 1874 a 1894: "Mobely", "Itália", "Werneck", "Oeste", "Izabella", "Berlino", "Clementina", "Adria", "Colúmbia", "Maria Pia"," Regina Margherita", "Solferino", "Andréa Dória", "Savona", "Citá de Genova", "Roma", "Baltimore", "Savóia", "Pulcevere", "Birmania", "Las Palmas", "La Valleja" e finalmente, "Mateo Bruzzo", que chegou com 528 famílias em outubro de 1894.
O navio Clementina chegou em 08/03/1878 de Gênova com 893 imigrantes. Com a morte, durante a viagem, de 31 passageiros, desembarcaram com destino à colônia de Rio Novo – ES, 802 italianos e 60 austríacos. Entre eles a família RIGOTTI, nossos ancestrais.
O capitão do navio era o E. Carbone .
Como um presente pela data estou disponibilizando, on line, no link abaixo, a lista de passageiros do navio CLEMENTINA, diretamente do acervo do Arquivo Nacional.
Vale a pena dar uma conferida. Vejam na pagina 22, onde constam os nomes dos Rigotti.
Para acessar é só dar um duplo Clique encima do indicativo CLIQUE AQUI e seguida clique de novo encima da ampulheta que está á frente da frase "Rela��o de passageiros do vapor Clementina (RV 8) (6.608 Kb)" e pronto. Curtam
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